A Rede Feminista de Saúde convoca suas integrantes para irem às ruas neste mês de março de luta das mulheres, denunciando a violência machista crescente no país, as políticas da extrema direita reacionária como a imposição de gravidez infantil, as jornadas de trabalho abusivas que se combinam com o trabalho doméstico, colocando mais sobrecarga física e mental às mulheres, o negacionismo climático e a crise humanitária mundial.
Defendemos os Direitos Sexuais, Direitos Reprodutivos e Atenção Integral à Saúde de todas as mulheres. Lutamos por direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase no acesso a contracepção, aborto legal seguro, e sua descriminalização, a redução da mortalidade materna e da violência obstétrica, como também ao acesso a serviços de saúde na área da reprodução humana. É crucial que o governo assegure o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e garanta o acesso ao aborto nos casos previstos em lei. Além disso, é necessário garantir uma atenção integral à saúde das mulheres vivendo com HIV, incluindo acesso a alimentos saudáveis, emprego, moradia e tratamento contínuo para o HIV e comorbidades, com foco também no apoio à saúde mental, campanhas de prevenção e garantia de insumos e medicamentos, bem como, seguridade e previdência social.
Vamos juntas exigir medidas efetivas dos governos para enfrentar estas e outras demandas das mulheres.
PELA VIDA DAS MULHERES, POR DIREITOS, ENFRENTANDO A EXTREMA DIREITA E O CAPITAL.
Aborto legal, seguro, gratuito e justiça reprodutiva! Criança não é mãe!
Mais mulheres na política!
Fim das violências e da cultura do estupro! Não ao feminicídio, transfeminicídio e lesbocídio!
Reconhecimento dos trabalhos de cuidado, historicamente exercidos pelas mulheres e não recompensados e reconhecidos!
Combater a fome: Por soberania e segurança alimentar, reforma agrária para que tenhamos comida sem veneno acessível a todas as pessoas!
Denunciar os governos: Por moradia digna, saneamento básico e justiça climática!
Fim do racismo, violência policial, encarceramento em massa e por uma educação laica!
Em apoio à luta antimanicomial e defesa de uma vida que priorize o autocuidado e cuidado coletivo, a saúde mental e desenvolvimento pessoal e comunitário!
Demarcação das terras indígenas e quilombolas e reconhecimento de outras formas de bem viver!
Fim da escala 6×1 e ajuste fiscal!
Solidariedade a luta das mulheres palestinas contra o genocídio!
Radicalização da democracia, sem anistia e privilégios para políticos!