A Rede Latino-Americana e do Caribe de Saúde da Mulher – RSMLAC convidou todas as organizações associadas e alianças para participar da campanha “Um grito global pela saúde da mulher”.
Há várias décadas, a cada 28 de maio, a RSMLAC realiza várias ações na América Latina e Caribe para o reconhecimento do direito da mulher à saúde integral e, em meio a uma pandemia, nossas lutas são reafirmadas. Alerta que essa crise revelou as profundas rachaduras que o modelo capitalista causou nos sistemas de saúde por meio da privatização, do desmantelamento de infraestrutura e do estabelecimento de barreiras ao acesso ao direito fundamental à saúde, aprofundando as desigualdades e a violência estrutural, em especial sobre mulheres e populações vulneráveis na região da América Latina e Caribe.
A Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, mais uma vez, durante o mês de maio realizou ações com apoio da RSMLAC, com o objetivo de motivar e atualizar as integrantes mais antigas para que ampliem a utilização dos meios de comunicação virtual, em especial nessa quarentena que nos impede de realizar atividades presenciais. Bem como, alcançar um público mais amplo de mulheres, que poderá se apropriar de nossas informações e produções acumuladas em 29 anos de atividade da RFS, mas que pouco conhecem, ou nem acessam o site e Facebook da RFS.
Foram realizadas 6 oficinas virtuais sobre comunicação digital e 2 lives para debater a saúde da mulher na conjuntura brasileira.
Para Santinha Tavares, médica sanitarista e uma das fundadoras da RFS:
” Retomar o processo de discussão teórica e formador da nossa rede é excelente e ter como primeiro curso o compartilhamento de conhecimento e a capacitação na área de comunicação digital, principalmente para as companheiras mais antigas, possibilita ver um futuro promissor ao movimento de mulheres em nosso país e à nossa luta.”
Para todas as integrantes que participaram foi mais um espaço de troca de conhecimentos e afetos, fortalecendo ainda mais os laços que sustentam esta rede.