As violações dos direitos sexuais e reprodutivos, com a desculpa da pandemia, têm se agravado, aprofundando as desigualdades existentes. De acordo com o que revelamos no sistema de alerta regional, existem pelo menos 5 padrões comuns de violações que cobrem todos os países e todo o ciclo de saúde sexual e reprodutiva de mulheres e meninas:
– Mortalidade materna.
– Barreiras ao acesso a métodos anticoncepcionais
– Barreiras ao acesso ao aborto seguro
– Violência sexual e gravidez indesejada.
– Aumento do uso do poder punitivo do Estado
Tentando reverter a lógica das “conversas”, nas quais há pouco espaço para mulheres e organizações feministas falarem, foi realizada uma “sala de escuta” no dia 26 de outubro de 2020, para que os órgãos do sistema das Nações Unidas e os órgãos e entidades responsáveis por garantir esses direitos, eles puderam ouvir nossas denúncias, nossas reflexões e nossas propostas.
As atuais violações dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres são causadas pela pandemia ou por desigualdades já existentes? A causa da crise de saúde é COVID 19 ou os baixos orçamentos atribuídos aos sistemas de saúde? As medidas geradas pela pandemia são as responsáveis ou a desvalorização da vida das mulheres?
Participaram apresentando as denúncias sobre o contexto brasileiro: Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB, Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Criola, Católicas pelo Direito de Decidir.
O encontro está disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=PcqpLUvnEAE
Acesse aqui o documento apresentado.