A RFS Regional Paraná, realizou em 19 de outubro de 2019, das 14h às 18h, na sede da APP Sindicato em Londrina, roda de conversa, tendo como facilitadora as associadas: Ana Carolina Franzon, Elaine Galvão, Marisse Queiroz, Meire Moreno. Que teve como público estudantes e profissionais da saúde e áreas afins, integrantes de coletivos feministas.
De maneira geral todas as intervenções foram no sentido de reconhecer a relevância da pauta e a urgência na definição de estratégias para conter retrocessos no campo dos DSDR. Além dos conteúdos apresentados pelas facilitadoras, algumas intervenções foram de relatos de experiências pessoais, apontando dificuldades enfrentadas pelas participantes, no que tange ao exercício dos DSDR (desconhecimento quanto aos seus direitos, maus tratos e dificuldades para acesso aos serviços e programas existentes, preconceito e discriminação, isolamento e abandono). As reflexões que surgiram nessa troca de experiência indicaram a necessidade de ampliarmos os espaços de diálogo, a exemplo desta Roda de Conversa. Neste sentido, como desdobramento da atividade foi proposto um segundo encontro com este grupo, podendo agregar novas (os) participantes. Quanto ao formato da atividade, o grupo sugeriu uma ampliação da carga horária, de forma a garantir o momento para a transmissão de conteúdo (reflexões teóricas, conceitos, dados, legislação), considerado fundamental para subsidiar a ação política na defesa dos DSDR, e também um tempo maior para a troca de experiências entre as participantes. A discussão sobre os desafios apontaram para estratégias em três direções: articulação no campo institucional (participação em conselhos, conferências, comitês técnicos, redes intersetoriais de serviços) para que os DSDR sejam respeitados e efetivados, por meio de políticas públicas amplas, serviços bem estruturados e profissionais qualificados; inclusão do debate sobre os DSDR nos processos de formação e qualificação de profissionais; ampliação dos espaços de acolhimento e troca de experiências entre mulheres e grupos mais vulneráveis no que diz respeito ao exercício dos DSDR.